foto de madalena pestana
não estou no presente não vim do passado
não sou do futuro já me foi negado
não trago recados nunca fui profeta
e não sei sequer o que é ser poeta
fui mulher fui mãe agora o que sou?
tenho a alma fria tenho a cama fria
tenho o sonho morto a vida vazia
nem sei para que vivo não sei porque morro
não tenho uma causa para meu socorro
sei que fui mulher cheguei a ser mãe...
agora o que espero não vem, só demora
agora o que quero não tem certa hora
de onde vim eu? ao que vim? porquê?
nasci para morrer então não se vê?
cumpri o destino fui mulher fui mãe
morte, não demores que eu cansei. cansei!
não estou no presente não vim do passado
não sou do futuro já me foi negado
não trago recados nunca fui profeta
e não sei sequer o que é ser poeta
fui mulher fui mãe agora o que sou?
tenho a alma fria tenho a cama fria
tenho o sonho morto a vida vazia
nem sei para que vivo não sei porque morro
não tenho uma causa para meu socorro
sei que fui mulher cheguei a ser mãe...
agora o que espero não vem, só demora
agora o que quero não tem certa hora
de onde vim eu? ao que vim? porquê?
nasci para morrer então não se vê?
cumpri o destino fui mulher fui mãe
morte, não demores que eu cansei. cansei!
9 comentários:
se o destino é a morte, não preciso também de muito mais para a desejar
Um rio de Fé, pois claro!
Espero que a morte, antes de chegar, pare num milhão de tabernas! :)
Quanto mais vivemos mais sabemos como viver... é uma obra sempre por acabar.
Beijo.
António
*
eu sinto,
porque vivi,
insatisfação no presente,
das carencias do passado,
na desesperança do futuro,
,
conchinhas
,
*
Então amiga e eu a pensar que tu simbolizavas a vida...tal como este rio que te serve de passadeira...
Doce beijo
Olá. Obrigada a todos.
Profeta quantas vezes será preciso dizer que isto não é um diário? :)
Ele há dias e... ele há dias.
Beijos, amigos.
Um poema belissimo sobre a vida e a morte e ...ele há dias!
Minha querida Madalena, daqui vai um grande beijinho!
A nossa passagem efémera.
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