27/06/2008

asas ao alto

image by Luong Quoc Dinh


hora de voo.


onde andou o voar nos dias que seguiram a noção de morte?


asas paradas


arrastando o chão dos caminhos de pó


mas hoje o corpo reabriu a chama. sacudiu as penas

voa para ti

no espaço. encontramo-nos fácil


tu tens os teus e eu os meus

feitiços

espécie de milagres para humanos

temos encontro no lugar de sempre


e mergulhando um-noutro

a maré encherá. transbordará os rios

fecundará o mundo que fizermos



dentro de mim

de ti

image by frantisek drtikol


10 comentários:

della-porther disse...

acabei de chegar de um mergulho na água do mar.aproveito a praia aqui tão perto, e seu texto inspirador e belo.

um bom dia
bjinhos

della

Era uma vez um Girassol disse...

"...mas hoje o corpo reabriu a chama. sacudiu as penas
voa para ti..."

Afinal...há luar!!!!!!
Feliz por ti, minha amiga, que te reencontraste no amor à Vida!
Adorei a foto/logotipo e o teu sorriso de felicidade...
Beijinhos da flor

Madalena disse...

Obrigada Amigas.
Sair por cima é a única forma de inverter o que me desejaram, que saísse pelo "fundo".

Não sou obediente. Já não mudo. Coisas da idade...
:)

Bjs

Bípedes disse...

Oi,


Feliz és tua escrita, que sempre transborde os rios de tua imaginação.

Um amplexo!

Madalena disse...

Obrigada Bípedes. Volta sempre e sê Feliz também.

Anónimo disse...

o poema reacende a chama do que nos fica na memória. palavras que sempre fecundam :) um beijinho, madalena

poetaeusou . . . disse...

*
afogueadas
asas vermelhas,
de abrasados sentires,
,
conchinhas
,*

# Poetíssima Prida disse...

'asas paradas'..essa sensação me deixou atônita, parabéns! adoro sentir sensações novas!

Poetas necessários a um mundo sem fim..#

pin gente disse...

até com um beijo nos sentimos fecundados com estas palavras


abraço
luísa

Madalena disse...

Muito obrigada Amigos e perdoem a ausência por razões completamente alheias à minha vontade. :)

Bjs.