estendo. ao tempo. as mãos frias
estão vazios os corredores. de mim
nem ecos de passos dados. só a chuva
que perfura. hoje. a terra toda
em fúria fecundante. se ouve. açoitar o solo
a fazer vida para o futuro. a trazer luz
no verde molhado. nas pedras lavadas
no ar respirável. outra vez
mas reina o silêncio nos corredores
para que caminhar?
ficam estendidas. no tempo. as mãos vazias
frias
na espera de nada. no longe de ti
15/01/2009
corredores de frio
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4 comentários:
algo que não sei, para que caminhar
as minhas mãos nada esperam e seguem na procura. estendo-as. entendo-as. estendo-tas. nelas caem gotas como chuva. fria. recebo-as. percebo-as. são lágrimas no pranto da pele calada. choro-as. entrego-tas. pois as minhas mãos, de ti, nada esperavam.
um beijo
No meu canto há algo que gostaria que visses e é teu.
Um bj.
Obrigada a quem leu isto antes o prémio. :D
É curioso como a importância das coisas é irrelevante.
Bjs
BF
(entendes agora, Pin Gente?)
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