07/07/2008

7 horas am

at PortugalGuiden


estranho o psiquismo

estranho. estranho o jogo

que jogamos

de nós para connosco



adormeço. amorfa

apagada chama

de quem já não quer nem chama ninguém

nem por cão. por gato. ou nome de mãe.


amorfa

esperando nada. além do sono

tão parecido à morte

tão ensaio dela. chega a saber bem...




estranho. estranho jogo!

acordo de um sonho a rir. alto som

qual morte. qual fim?


que sabor a água corrente. na cara. teve aquele sonho


pela segunda noite. do segundo dia. antes de te ver



a morte vem quando?


quero lá saber?! há-de vir por certo


quando eu não tiver vontade de rir.



ainda assim. creio. vai ser dura a luta

com um inconsciente

feito pura água. que ri. gargalhando

saltando nas pedras. tão criança à solta .




a cara sisuda não resiste ao espelho


com os olhos a rir. saio para a rua



uma hora mais cedo. bem pela manhã.


8 comentários:

Anónimo disse...

há uma hora certa para morrer, disse o grande poeta, e há também uma hora certa para escrever :) um grande beijinho, madalena.

Carla disse...

porque cada hora tem a sua vida...
beijos

poetaeusou . . . disse...

*
agua do rio,
jogando ao sorriso,
,
conchinhas espelhadas,
,
*

Gabriela Rocha Martins disse...

não há horas certas

para a vida

há horas
há vida

tudo o mais é ornamento
é tempo

de te deixar


.
um beijo

isabel mendes ferreira disse...

aqui s� um estranho e imenso rio que nos seduz. pela capacidade de
ser-se INTENSO!

Lord of Erewhon disse...

Há decerto a morte, mas o tempo vai tornando a carne diáfana; tudo parece um sonho; morrer é um pouco mais de luz, num reflexo.

Beijinhos.

della-porther disse...

vim matar saudades
e deixar

beijinhos

emmy

Madalena disse...

OLá.

Obrigada amigos. Os cromos da FNAC ainda não me devolveram o PC curado. Daí a minha ausência de visitas.

Desculpem mas... do trabalho não dá.

Fiquem bem.
Abraços e beijos. Escolham o que preferem. :)