sacudindo a cabeça a atirar para fora dela uma vida assim, absurdamente, recebida .
o mesmo fiz. faço. com os livros que me são alheios ao sentir.
abro-o duas três vezes e não me prende mais do que o olhar. é a hora de o por de lado e dizer alto - este fica para a reforma. já está comprado e sempre há-de ser melhor que ler jornais na pastelaria da esquina.
sou esquisita em leitura. ou burra. mais por aí. se não entendo o que leio salto fora.
quero lá saber se o erudito que escreveu aquilo ganhou todos os prémios. quem sabe o nobel mesmo. se não entendo... não está em português.
isto tudo porquê?
ah. é que me faz falta um livro à antiga. escrito a sangue. um livro com as letras mais espessas que todos os aparos de canetas ou teclados de computador.
um livro que...
um livro música que sangre pelo meu diapasão de intensidade. de dor e... a tal palavra que não escrevo.
7 comentários:
descaradamente subscrevo quase tudo que disseste. além do quê, pra mim "tá" passando da hora de reler alguns livros pendurados na estante.
deixo um abraço fraterno.
fiz uma viagem por suas impressões.
um texto muito legal.
um beijão com carinho
della-porther
mas escreve.
e que nos fascina!!!!!!
tanto.
obrigada.
Boa noite, Madalena!
Estava a ler-te e a ouvir-me.
Afinamos pelo mesmo diapasão.
Se não escreves a tal palavra... desabafa-a para bem dentro de ti... onde se sangra na tal ara.
Melhor o dia de amanhã, Madalena!
Ah... e um beijo.
Obrigada a todos. Bjs. :)
Mateo, hoje ao tropeçar na Tua ara senti a sintonia.:)
Foi bom.
Beijo.
( temos de aprender a sangrar sem excesso de hemorragia.)
Há um livro em cada um de nós. Esse, que tem as tais frases todas que dissemos, alto, baixinho, mordidas e beijadas.
Comigo, sim, é também.
E - estranhamente - há um livro com muitos anos (sou capaz de o ir buscar à estante pejada com os olhos fechados) que se chama "Infortúnio de Amar", de Claude Roy. Assim me marcou a vida.
Bj
*
livros
as livres mensagens,
,
maresias deixo,
,
*
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