a espera é um nome enrolado em tempo
tempo velho como manta de avô
a espera tem a medida de quem a vive
de tanto esperar sonho e falo contigo
fiz um poema longo que ainda me entoava ao acordar
"realidade.realidade.realidade...." pianíssimo agora - "realidade.realidade...."
entremeavas compassadamente - "facto.facto.facto"
ao despertar só me sobrara isto. a vizinha abriu-me para o dia
com o som odioso dos sapatos que a fazem parecer um elefante em pontas
tu esfumaste-te. com outro rosto já
facto? mas que facto? se o que tenho não é mais que ilusão
terceira idade da memória de querer. de ser. de desejar
eram só 6.30 da manhã. cedo demais para o banho matinal
tarde demais para readormecer. ficou-me mais um poema por viver.
7 comentários:
impossível
,construtora da PALAVRA
[capaz ainda de me espantar]
.
um beijo
mas as ilusões vão preenchendo os espaços vazios (mesmo que não seja assim tão saudável)
Obrigada Meninas. :9
Ando ainda com obras em casa porque é ao fim do dia que as retomam. daqui, do emprego não me dá para ler e comentar ninguém e estou moooorta de sono.
este fds sem falta, retribuo a V. atenção.
Um beijo (desta vez especial para a quemadre Gabriela.) Sejam felizes!
*
compor . . .
desilusões . . .
,
bj,
*
Vim mergulhar no rio de força.
Deixo um beijo
Saio renovada,
com carinho
Delinha
Obrigada, Delinha. Beijo amigo. :)
Boa semana.
Poeta, componho ilusões. As desilusões vivo-as em silêncio.
Beijinho.
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