26/11/2008

dito de costas para ti


now_i_see by Frank Grisdale



viro-me e oiço o vento

não sei nada de mim para além disto - viro costas ao vento!

e é nesse acto que me reinvento para re-existir

eu que morri para tantos. que lhes perdi a conta. ou o conto?

conto não de fadas. de demónios

quem os irá salvar?

encrontrarão sinónimos de si para iludir anónimos ouvintes

sim. sempre haverá


a sorte não nasce com a justiça

fabrica-se pela astúcia de uma mentira lúcida

até parecer___________verdade


14 comentários:

Teresa Durães disse...

e todas as vezes que a astúcia é repetida transforma-se em aceitável

adouro-te disse...

"A sorte... fabrica-se pela astúcia de uma mentira lúcida
até parecer___________verdade"


Sábio, Madalena, sábio!
Ouvimos e lemos, todos os dias, por aí. Basta olhar e ver!
E nunca mais temos juízo...
Beijos.

claras manhãs disse...

Sábio, como diz a Mateso e duro,
muito duro

beijinho

Justine disse...

Retrato sentido, dorido,duro da nossa realidade suja e vil. Muito bom!

Gabriela Rocha Martins disse...

como é possível ainda re contar o incontável?

com um ar angélico ,doce ... não há pior veneno

que se cuidem as crias - do logro
como te saúdo ,quemadre ,na força das tuas palavras



.
um beijo

O Profeta disse...

A sorte nasce da verdade mais pura... às vezes é tida como azar...


Doce beijo Nobre Senhora

Lmatta disse...

gostei do teu texto
beijos

Era uma vez um Girassol disse...

Belo texto, Madalena, até me arrepiei!!!!
És a primeira a ser convidada para a festa do girassol.
Porque faz sentido, não é???
A ti também to devo!
Grande beijinho

Fragmentos Betty Martins disse...

.querida__________Madalena


passe por favor pelo
"FRAGMENTOS"_________obrigada:)






beijO_____C_________carinhO
bFsemana

della-porther disse...

Gostei muito.

Vim deixar um beijo de bom fim de semana.

della

pin gente disse...

mentira ou verdade, acredito que a sorte nasce quando nascemos... mas nem sempre tem parto de cabeça para baixo.

um beijo

poetaeusou . . . disse...

*
fabrica-se pela astúcia
de uma mentira lúcida,
,
ai se eu
abrisse o meu livro, amiga,
não . . .
remeti-o para as,
calendas . . . da memória,
,
brisas de amizade, dou,
,
*

Madalena disse...

Desculpem amigos a ausência. Se me fosse possível adormecia a partir do dia dos meus anos e só acordava passada a memória do Natal...

Mesmo para escrever tenho tanto a dizer que as coisas se atropelam, ou então congelou-se o último neurónio activo que ainda tinha.

Obrigada e Bjs a todos. Bom feriado. :)

Mateso disse...

A lucidez de cada despertar.
Forte na verdade, real no sentir.
Bj.