16/02/2009

INTERVALO

work by carl gillette


para que tu não descubras

para que tu nunca saibas

para que não te pese

o que eu sou. o que eu sinto

para que tu não te escondas

me fujas ou respondas


encontro o meu casulo

fechada ainda essa porta. que ontem


por distração deixou sair o amor


eu continuo. sem ti.

4 comentários:

V. disse...

As minhas hitórias de amor e desamor crio-as eu.

Se a sua é real não feche a porta. É uma força positiva que se perde.

Boa sorte.
Abraço.
V

bettips disse...

Tu sabes dos ninhos. Dos casulos. Dos gigantes que assustam aves.
Longe, é muito e tudo, longe!
Bjinho

Lmatta disse...

gostei do teu poema
beijos

Anónimo disse...

Eu também gostei.


secreto segredo