nos dias de neblina, nos dias cinzentos, baços que assaltam até rios. nos dias que em terra não são mais que sombrios é que a descoberta de uma árvore melhor faz.
estende-me o braço esguio como um sinal de casa. acena-me a dizer: tu és capaz. e sigo. nado. respiro esse ar purificado que a natureza preparou para nós. para mim também.
no rio nem respirar é acto inconsciente. cada rio é diferente e há que acautelar qualquer fundão que nos faça descer a profundidades não previstas e a ter mais ar armazenado nos pulmões.
depois... depois para alguns nadadores há solidões.
não eu, que neste percurso até ao mar final, te tenho à minha frente como um facho. meu amigo de sempre. seta apontada a anunciar cada risco cada entrave. como o anjo de um céu ou para um cego um cão.
8 comentários:
Romany, tens um blogue lindo, na cor, nas imagens que escolhes nas palavras que escreves.
Que esse amigo que tens na tua frente seja um rio de nascente pura e cristalina que te acompanhe e te apoie sempre!
Obrigada pelas visitas ao girassol.
Também te vou linkar.
Bjs
Obrigado, Girassol. O teu blog continua uma festa... inteligente.
^
Bj
Gostei do que li.
Obrigado.
Obrigao, Daniel. :)
Romany
respiro, respiro e as vezes é difícil sair do rio s(ó)...
bru
Toda a gente vive só por baixo da própria pele, Bru.
De resto, não.
Obrigado pela visita.
Gostei do que vi e li, parabéns continua. Se quiseres poderás sempre passar no meu catinho de palavras "redondas". bjos***
Obrigada Markus.
Continuarei mas será mais "se conseguir".
Passarei com prazer. :)
Enviar um comentário