uivo desesperado.
a animal acossado até o som do vento faz tremer
apela aos seus. de longe. mas que espécie se ocupa hoje dos que vão tombar?
a animal acossado até o som do vento faz tremer
apela aos seus. de longe. mas que espécie se ocupa hoje dos que vão tombar?
isso era em outros tempos. eram outras as feras
outros os caçadores. outras esperas...
outros os caçadores. outras esperas...
não esta espera porque agora vivo
presa fácil até do teu olhar que fere
pela indiferença que me atravessa inteira
defendo-me da dor. enrodilhando-me no próprio corpo
tu segues os caminhos do teu dia
o animal que sou respira. mais seguro
a mulher que em mim vive, fica só mais vazia
uivo a raiva de não saltar o muro
da minha___ assim___ inútil fantasia.
3 comentários:
*
fabulando . . .
,
ji,
*
porque dói mais a indiferença?
as tuas palavras encaixam-me na forma
beijo
Poeta, fabulando? pois... Bjs. :)
Pin Gente, a indiferença não dói - a indiferença É a Dor.
Bjs :)
Bom dia.
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