09/10/2008

a fábula

photo at i190.photobucket




uivo desesperado.

a animal acossado até o som do vento faz tremer

apela aos seus. de longe. mas que espécie se ocupa hoje dos que vão tombar?


isso era em outros tempos. eram outras as feras

outros os caçadores. outras esperas...




fawn National Geographic




não esta espera porque agora vivo


presa fácil até do teu olhar que fere


pela indiferença que me atravessa inteira


defendo-me da dor. enrodilhando-me no próprio corpo


tu segues os caminhos do teu dia


o animal que sou respira. mais seguro


a mulher que em mim vive, fica só mais vazia





uivo a raiva de não saltar o muro


da minha___ assim___ inútil fantasia.



3 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
fabulando . . .
,
ji,
*

pin gente disse...

porque dói mais a indiferença?
as tuas palavras encaixam-me na forma

beijo

Madalena disse...

Poeta, fabulando? pois... Bjs. :)


Pin Gente, a indiferença não dói - a indiferença É a Dor.

Bjs :)

Bom dia.