este blog nasceu como outros tantos para destruir a inveja e tentar vencer a indiferença.
são duas terríveis características humanas. da modernidade. sobretudo.
a inveja não sei se destruiu. deixei de a ver. ceguei para ela. falei dela e dentro de mim... matei-a. se a nomeei. não merecia.
a indiferença não a venceu. essa é menos corrosiva na aparência mas mais cobarde. foge até do seu nome. prefere usar o de vítima.
o indiferente vitimiza-se. e ai de quem não se condoa.
a indiferença não a venceu. essa é menos corrosiva na aparência mas mais cobarde. foge até do seu nome. prefere usar o de vítima.
o indiferente vitimiza-se. e ai de quem não se condoa.
não tenho tempo ou paciência para mais. que vivam o que são e como são. e eu com isso?
afinal não sou deus ou diabo para querer ou poder mudar a alma humana.
afinal não sou deus ou diabo para querer ou poder mudar a alma humana.
a indiferença é uma parede baça que se há-de magoar dia a dia mais nas arestas de si mesma. não sabe isso. é preciso viver para saber. e viver muito. e sofrer muito. de muitas dores. próprias e alheias.
a indiferença desperta depois da morte. de outros. e é tarde. tarde até para continuar indiferente. mas...

... mas os rios correm e não param ao gosto da indiferença. essa, com a inveja irão parar ao esgoto da humanidade e tal como os rios que nos correm serão, em breve, nada na imensidão do mar.
afinal é de água que sempre falo aqui. esgotos e rios têm o mesmo fim. o mar.
o mar.
o Mar!