30/06/2008
qué viva España!
27/06/2008
asas ao alto
hora de voo.
onde andou o voar nos dias que seguiram a noção de morte?
asas paradas
26/06/2008
Mar limpo. até de mim
que se dane o passado!
24/06/2008
por dentro dos rios. a alma
bendita hora.
22/06/2008
sangrar ou sons de par.tir
coisas de mulher
21/06/2008
nem penas.
há tanto tempo esperas. sem repouso
serão anos. milénios? não sei bem
sei dos teus braços abertos para mim
desde que o universo nos fez separar

e eu não te segui. que nem podia. pensava não poder.
prendiam-me as raízes que afinal não tinha
os loucos e as aves não deixam na terra mais que penas
próprias. o mais do tempo é deles. para voar.
perdoa meu amor. ainda não sabia. é tarde já?
não deixes cair agora os braços. não agora
que sei. e nem as penas solto. para ninguém lembrar
19/06/2008
18/06/2008
desenho livre
passo pela vida como quem toca as teclas de um piano
ora de leve. ora com a intensidade que a pauta me impõe
mas sou eu quem escreve a sinfonia
sou autora da música que toco para todos os ouvidos
ou para toda a surdez. tanto me faz
os rios correm para o mar. eu para a morte
mas os rios e eu circulamos encostas
fazemos desenhos na terra
desenhamos livre. despenhamo-nos. corremos
manso. pelas planícies sonhadas e as reais
nada me trava o curso a não ser o meu fim
nada trava os meus rios a não ser a fusão
desejada
com a imensidão cheia de segredos. meus. deles. do mar
do nosso amado mar
que também não dá contas a ninguém
enfurece-se e inunda. ou dá paz ao olhar. numa praia. de inverno
à minha hora. a caminho da noite. a caminho do sonho. sem dormir
16/06/2008
os rios dos rostos
a chuva de quase verão lavou os caminhos sujos. há limpidez de novo. há primavera na transparência com que olho e vejo a vida. a minha vida. o tal quase final dela.
13/06/2008
ele há miséria e - a miséria
rei da miséria. é.
chegadas à fonte saciámos a sede. de água e esperança.
- esquece isso. já não muda. pega numa borracha e apaga-o. ou então segura numa pedra. pensa nele. passa a tua energia de frustração e raiva para a pedra e atira-a à água. ficará no fundo. depois viramos costas.
deixámos a miséria para trás. essa miséria.
fiz o que a minha amiga sugeriu. fiquei tão leve!
há caminhos de areia para ir buscar água pela manhã. não volto aos caminhos de pedra.
há tanta gente com sede e eu conheço muitos rios e fontes e nascentes. tenho de os ensinar.
descemos a correr e, a sorrir!

12/06/2008
escuto os amigos. já só escuto os amigos .

é que mudar de um template antigo para o chamado fácil, cansou-me os olhos.
hoje fico por aqui.
beijos a todos
(está tudo de férias mas... os beijos não se estragam como o leite por descarregar. né?)
:)