
image by Katia Chausheva
tatuaram nas minhas costas. a chicote brando.
a dor da Natureza a morrer. e eu devia contar
mas não sei as palavras. esqueci-lhes o som. perdi-o no deserto
da cidade
no infinito deserto. pleno de ruídos de gente. ocupada
a ouvir o eco de si própria e nada mais. não. erro! há ainda
a ouvir o eco de si própria e nada mais. não. erro! há ainda
outros sons
de que serão? - são os sons de poder.
sons de mandar

não foi obedecer. - não aprendi isso! -
parei. no meio da cidade. apopléctica
atirei-me. eu-pedra. de encontro ao barulho. ensurdecedor!
do deserto real. de tanta gente feito!
sons de mandar
silenciar.

não foi obedecer. - não aprendi isso! -
parei. no meio da cidade. apopléctica
atirei-me. eu-pedra. de encontro ao barulho. ensurdecedor!
do deserto real. de tanta gente feito!
estatelei.
foi aí que esqueci o por dizer da Natureza
e... calei-me. de vez!
sem cumprir o que era meu de servir à única Mãe
que nunca me falhou
falar de quê?
conto. apenas. por ser este o meu jeito.
e... calei-me. de vez!
sem cumprir o que era meu de servir à única Mãe
que nunca me falhou
falar de quê?
conto. apenas. por ser este o meu jeito.
8 comentários:
se isto é de quem não consegue escrever ,vou ali e já volto
.
.
sim porque
,caramba ,miúda ,abençoado silêncio!
.
um beijo
Belo
simplesmente
a desventrar
Um rasto de terra-carne ferida.
Linda Madalena.
Se vejo por acaso as tuas palmeiras ao longe, do jardim que soube, penso-te.
Tal como quando tropeço na tua água por aí. Entro (nunca esqueço um lugar que gosto). Chove em Abril.
Bjinhos
Obrigada amigos. Agora mais que nunca .(Será verdade? quero mesmo companhia para morrer devagar?)
"Um rasto de terra-carne ferida." - É isso Bettips. Porra, deves ter sofrido ou estar a sofrer muito para entender isto. O beijo Carinhoso de sempre.
Um beijo a todos, os que comentam e os que só espreitam. (devo meter medo mas porquê, se eu não quero mal a ninguém? Só queria e ... não consigo, sair RAPIDAMENTE, desta vidinha da tanga!)
Desculpem, mas do meu Silêncio, saltou o Grito mais comum que é: - O que é que eu ainda faço neste mundo de brincar ao mal? -
SEJAM FELIZES COMO EU QUASE NUNCA FUI E... NÃO SEREI.
Bjs.
Venho agradeçer as palavras e desejar que as coisas passem.
Dizem que o tempo cura tudo (apesr de ser muito mais fácil falar do que sentir).
Vamos acreditar que amanhã o dia seja melhor (e se não for, ainda existirá um dia depois desse).
Um abraço.
Desde já obrigada pela visita aos meus jardins.
As tuas palavras foram sentidas por mim como as chicotadas da vida, que ás vezes doem mais que um chicote de verdade.
Também dei uma espreitadela no teu outro Blog e só posso dizer lindo!
um abraço
tulipa
gostei
beijos
Não sei dizer muito mais do que Obrigada Joana, Túlipa, Lmatta.
Beijos.
Boa sorte. :)
Madalena
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