02/11/2007

mas eu quis ser tanta coisa!

imagem de J.Roumagnac

falo sempre do que sei ou sou. não sei falar diferente.

mas há coisas que ficam pelo caminho por dizer. coisas da vida mas da outra gente

coisas que encontrei nas águas bem à tona. tão superficiais que nem a água as quis

serão profundas de outros? que sei eu?

se nem sei se as árvores quando morrem correm para o mar

ou se nasceram dele e lá regressam como a um berço antigo...


não sei nada. é por isso que só escrevo do que sei ou sou

daí o pouco encanto. daí a repetição inevitável.

se ao menos me atrevesse a escrever sobre tudo o que nunca fui

mas que quis ser.


5 comentários:

della-porther disse...

o encanto reside exatamente naquilo que somos e sabemos.

uma boa semana
um beijo grande

della

gabriela rocha martins disse...

assim
tão igual a ti

soberbo

( sem mais comentários )

um beijo.

poetaeusou . . . disse...

*
n�o sei,
porque escrevo . . .
se eu te leio
,
bji
*

LUIS MILHANO (Lumife) disse...

Já regressei do nosso Alentejo. Sabe bem ir até lá por momentos oxigenar a alma e lavar o coração.

Beijos

Madalena disse...

meus amigos, obrigada. mas se há coisa que este texto não tem é nada de especial. tenho andado cheia de mosquitos no estômago e enquanto não os atirasse fora não voltava a sair nada de jeito. sou assim é um defeito, admito, mas mudar com esta idade é já difícil e não me apetece mesmo nada. :)

Bjs