
Artist Jan Piller
perdida num canto
quase. quase morta. num canto. esquecida.
sem rumo. sem eira. sem beira. sem rio a correr-lhe aos pés
só um mar dançante. batendo. definindo covas
quase. quase morta. num canto. esquecida.
sem rumo. sem eira. sem beira. sem rio a correr-lhe aos pés
só um mar dançante. batendo. definindo covas

picture by pazzodicinema on flickr
abrindo-lhe fendas cirurgicamente
onde só o ar se for leve e são, dará em caber
e tudo se apaga. rocha atormentada. terá de viver ?
tem. ainda tem. o tempo é assim. dá tempos à vida que
ninguém entende.
e porque que é que a Vida, coisa de outros Mundos
se há-de entender?!
10 comentários:
não pergunto .ponto final .não pergunto ,porque não gosto dela ,porque sei ,à partida ,que a resposta que me daria seria contrária à que eu quero ouvir .somos ,uma e outra ,dois espíritos de contradição assumidos
.
um beijo ,quemadre
Belo parabéns
beijos
Deixo o olhar na dança das marés
e fico num canto... que se perde de mim...
Um beijo
é a sombra da vida, sempre do outro lado do corpo.
Bj.
Querida Madalena, das praias e águas: acho que fomos feitos não aos pares, mas à dúzia...assim nos encontramos, uns "alguém" em Abris, em Maios. Contados por os dedos da mão, também unidos... não nos surpreende a escassez.
Somos um pouco como As Parcas, fiando e torcendo.
Um beijinho a ti!
(ainda bem que (me)apareces...)
Quase gótico, Madalena! O lado belo do escuro.
Um beijo!
aproveito o amanhecer quieto e venho ouvir a água.
deixo um beijo meu.
della-porther
Olá.
Obrigada pela persistência em tempos de vazio, meu.
Beijos a todos.
Um olhar sobre as "costas" da vida que a "barriga" é o que se vê normalmente.
Beijinhos.
Obrigada. :)
Beijinhos Tchi.
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